Ao
contrário do que se pensava há alguns anos atrás a atividade física é essencial
para levar uma vida saudável e manter uma boa saúde. Muitos estudos comprovam
os mecanismos fisiológicos da atividade física no corpo humano e seus benefícios.
Porém devemos estar atentos aos limites humanos quando se está executando
qualquer atividade, em especial aqueles que exigem um maior esforço físico,
fisiológico e que pode também levar a um comprometimento mental e emocional de forma significativa.
Os
limites físicos são ditados pelas características do indivíduo: sexo, altura,
peso e biótipo. Os limites fisiológicos são aqueles que se relacionam a tônus
muscular, aptidão física, descanso, efeitos de droga, boa saúde e nutrição.
Esses limites podem variar de dia para dia e d estação do ano para estação.
Assim, a doença, a fadiga e a fome por exemplo podem afetar os nossos limites
durante uma rotina de atividade física. Deve-se dar atenção aos sinais de aviso
emitidos pelo próprio corpo e que podem geralmente preveni-lo da ultrapassagem
de seus limites fisiológicos.
Os
limites mentais e emocionais são de predição mais difícil e, em geral variam de
acordo com o dia dependendo do nível de estresse do indivíduo. Se uma pessoa
tem a capacidade de entender uma tarefa, captar a informação e tomar decisões
acertadas, deve também ser capaz de executar melhor suas atividades.
O
estresse pode acarretar seqüelas nocivas para o individuo, age sob forma de
moléstia, falta de saúde com alterações cardíacas e respiratórias, gastrite,
úlcera, transtorno de sono, náuseas e com isso há desgaste do rendimento.
Além
disso podem se manifestar muitos distúrbios metabólicos que aumentam as chances
de desenvolver doenças cardíacas, derrames e diabetes entre outras.
Pensa-se
que será necessário um limiar de intensidade para atingir benefícios, apesar de
não se conhecer o valor exato e este poder variar de indivíduo para indivíduo.
Atualmente, considera-se, no entanto, que a intensidade do exercício associada
a efeitos benéficos para a saúde é pelo menos moderada, ou seja, o equivalente
a marcha rápida. Deste modo, parece que a quantidade de exercício é mais
importante para a saúde do que a prática de exercício de intensidade elevada.
Apesar do exercício vigoroso acarretar maiores benefícios, o treino de elevada
intensidade associa-se também a um maior número de lesões ortopédicas e maiores
taxas de desistência quando comparado com programas de treino de baixa ou
moderada intensidade. Deste modo as recomendações atuais são direcionadas com
vista a minimizar os riscos e aumentar os benefícios.
Cada
pessoa tem sua limitação física, mas para saber esses limites é preciso muito
esforço que requer muito treinamento com equipes especializadas e assim atingir
uma melhor performance no esporte e um aperfeiçoamento na saúde.
Baseado
na Disciplina ‘Biomedicina do Exercício no Esporte’ ministrada pelo Prof. Dr.
André Bellin Mariano.
Aluna:
Samara Lisczkovski, Biomedicina
Orientador:
Prof. André Bellin Mariano, D.Sc.